Como muitos sabem, a genética está entre os principais causadores da queda capilar. Porém, a ansiedade, a depressão e outros transtornos emocionais também podem causar danos aos fios. Nesse blog, vamos falar sobre a relação entre a queda capilar e a saúde emocional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão é uma doença que afeta mais de 11 milhões de brasileiros. Apesar de ter origem emocional, essa patologia causa alterações orgânicas no corpo, com isso, podem ocorrer algumas mudanças no organismo da pessoa afetada pela doença.
Entre as alterações mais comuns está a produção da oleosidade do couro cabeludo, e dependendo do grau, pode haver a descamação e, até mesmo, o surgimento da caspa, fatores que contribuem com a queda.
Nos casos crônicos, a depressão pode causar mudanças de hábitos, a perda de apetite é uma das principais consequências do agravamento do adoecimento mental. Essas mudanças e o déficit de vitaminas podem contribuir para o enfraquecimento da fibra capilar no futuro, levando a queda.
Além disso, estudos mostraram que o uso de alguns antidepressivos podem levar à queda de cabelo. Porém, vale lembrar que a depressão não é o único desequilíbrio emocional que pode causar a queda capilar.
Saiba mais a seguir!
Ansiedade e a queda capilar
A ansiedade e seus transtornos são um conjunto de distúrbios que causam no indivíduo o sentimento de preocupação extrema ou expectativa apreensiva, com um medo de que algo negativo possa acontecer a qualquer momento. Este sentimento ocorre principalmente durante uma crise.
A condição é um fator contribuinte com a queda, pois nesses casos os picos de estresse são muito altos e, quando persistentes e prolongados, podem afetar as fases de crescimento dos cabelos.
Entre as condições que relacionam a queda e a ansiedade estão:
Alopecia areata: causa a perda imprevista de grandes feixes de cabelos por toda área do couro cabeludo;
Eflúvio telógeno: condição que causa a perda anormal dos cabelos;
Tricotilomania: causada pela ansiedade ou pelo estresse, criando o desejo compulsivo de puxar os próprios fios de cabelo, sem se dar conta da ação.
Distúrbios alimentares que podem causar a queda capilar
Apesar de alguns distúrbios citados a seguir serem considerados alimentares, os mesmos possuem origem emocional e estão associados a queda capilar.
Confira quais são eles:
Anorexia
A desnutrição causada pela anorexia, pode causar o esgotamento das proteínas. Esta é uma resposta do organismo, onde ele passa a redirecionar vitaminas e nutrientes para partes essenciais do corpo.
Com isso, o corpo acaba identificando que a queratina, principal proteína que compõe o cabelo, não está sendo essencial para o funcionamento do corpo. O resultado desse déficit é o enfraquecimento e a queda dos fios.
A tendência é que os fios entrem prematuramente no estágio de repouso, cientificamente chamado de telógeno, ocasionando o afinamento e perda dos fios.
Bulimia
A perda de cabelo e a bulimia são condições que estão diretamente associadas à queda capilar. Pessoas com esse distúrbio costumam notar que com o passar do tempo, os fios podem entrar em fase de queda ou, até mesmo, apresentar sinais de afinamento.
Com a falta de vitaminas e nutrientes em decorrência da bulimia, da queda e do enfraquecimento capilar, podem surgir outros problemas, como a falta de autoconfiança e preocupações com a autoimagem.
Compulsão alimentar
Comumente, pessoas que sofrem de compulsão alimentar ingerem alimentos pouco saudáveis. Com isso a deficiência nutricional é algo recorrente, na fase da dieta restritiva, após uma compulsão, há uma predisposição para a perda nutricional.
Durante esta dieta, a baixa ingestão calórica e a falta de consumo de nutrientes (tanto na dieta quanto na compulsão alimentar), podem causar o ressecamento da pele e fazer com que os fios fiquem ressecados e quebradiços.
Conte com a ajuda de um especialista
Apesar de a queda ter origem emocional, ela pode ser tratada. Para isso, o ideal é que o indivíduo afetado pela queda busque ajuda de um especialista. Este profissional poderá indicar os tratamentos mais adequados e compreender qual é a relação entre a queda e os distúrbios emocionais do paciente em questão.
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